Implementação do PGRSS
Passo
1:
O PGRSS se baseia na resolução da ANVISA – RDC 306 e do Conselho Nacional do
Meio Ambiente – CONAMA 358. Que consiste em detectar riscos e tomar medidas que
eliminem, previnam ou minimizem esses riscos. O PGRSS é o documento que aponta
e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas as
suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos
referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta interna,
armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como os aspectos
relativos à proteção à saúde pública e segurança ocupacional do pessoal
envolvido nas etapas do gerenciamento de resíduos. Maiores informações podem
ser encontradas no post anterior.
Passo
2:
Modelo 3: Componentes da equipe de elaboração
Responsável pelo PGRSS
|
Turma A UniEvangélica
|
Identificação ART do responsável
|
-
|
Número do conselho de classe
|
-
|
Nome dos técnicos/cargo
|
Ana Paula Balbino/ Beatriz/
Demian: Passos 1, 2 e 4
Adriana/ Cristina/ Edson: Passo
5
Anne Sayuri/ Bruna/ Daiane:
Passo 6
Ana Paula Marquezan/ Caroline/
Emily: Passo 7
Ayanny/ Bruno/ Cinthya/ Daniel:
Passo 8
Daniela/ Débora/ Denise: Postagem
|
Nome da empresa contratada
|
Turma A UniEvangélica
|
Identificação ART da empresa
|
-
|
Número do conselho de classe
|
-
|
Passo
4:
A gestão determina tomada de decisões nos
aspectos administrativo, operacional, financeiro, social e ambiental, e o
planejamento integrado é um importante instrumento no gerenciamento de resíduos
em todas as suas etapas, com o estabelecimento de metas, programas, sistemas
organizacionais e tecnologias, que observam as particularidades locais. A
tendência em vários países industrializados é deixar de lado a incineração e
buscar tecnologias alternativas que não produzam qualquer toxina. A introdução
de tecnologias alternativas em países industrializados está aumentando devido à
crescente demanda do público pelo cumprimento das normas de emissão e aos
custos significativos associados às melhorias necessárias nas instalações de
incineração.
Identificação de situações críticas,
semicríticas e não críticas.
Críticas
|
Semicríticas
|
Não Críticas
|
|
Recepção
|
X
|
||
Administração
|
X
|
||
Coleta
|
X
|
||
Triagem
|
X
|
||
Vestiários
|
X
|
||
Citologia
|
X
|
||
Bioquímica
|
X
|
||
Hematologia
|
X
|
||
Microbiologia
|
X
|
||
Uroanálise
|
X
|
||
Parasitologia
|
X
|
||
Imunologia
|
X
|
||
Almoxarifado
|
X
|
||
Lavagem
|
X
|
||
Esterilização
|
X
|
Modelo 4: Caracterização do estabelecimento
Número total de Funcionários
|
Existentes: 4
A serem contratados: -
Total: 4
|
Condição de funcionamento do estabelecimento
|
Em atividade ( X )
Em implantação ( )
Em expansão/modernização ( )
Em relocalização ( )
|
Tipo de serviços terceirizados
|
Manutenção ( )
Limpeza ( X )
Serviços clínicos ( )
|
Número total de funcionários de empresas terceirizadas
|
1 Limpeza
2 Incineração
2 Dedetização
|
Área total construída
|
171.505,19 m²
|
Área total do terreno
|
412.490,12 m²
|
Licença ambiental
|
Nº: - Data de validade -
|
Alvará sanitário
|
Nº: 20150214 Data de validade: 31/12/15
|
Horário de funcionamento
|
Segunda à Quinta
das 07:00 às 17:30 horas
Sexta 07:00 a
16:30 horas
|
Estrutura física
|
Tipo de construção: Alvenaria
Número de pavimentos: 22
|
Abastecimento de água
|
Tipo: Privada/
Própria
Consumo interno: -
Número de reservatórios: 01
|
Condições urbanas do entorno
|
Condições de acesso: Fácil
acesso
Risco de enchentes: Não
Risco de deslizamento: Não
|
Unidades
|
Grupos de resíduos
|
Medido
|
Estimado
|
||||||
A
|
B
|
C
|
D
|
E
|
RE
|
ES
|
T/Mês
|
T/Mês
|
|
Recepção
|
X
|
50g/dia
|
|||||||
Administração
|
X
|
20g/dia
|
|||||||
Coleta
|
X
|
X
|
X
|
50g/dia
|
|||||
Triagem
|
X
|
X
|
10g/dia
|
||||||
Vestiários
|
X
|
80g/dia
|
|||||||
Citologia
|
X
|
X
|
X
|
10g/dia
|
|||||
Bioquímica
|
X
|
X
|
X
|
50g/dia
2Kg/semestre
|
|||||
Hematologia
|
X
|
X
|
50g/dia
|
||||||
Microbiologia
|
X
|
X
|
X
|
30g/dia
|
|||||
Uroanálise
|
X
|
X
|
X
|
70g/dia
|
|||||
Parasitologia
|
X
|
X
|
X
|
50g/dia
|
|||||
Imunologia
|
X
|
X
|
20g/semana
|
||||||
Almoxarifado
|
X
|
Quando vence reagente
|
|||||||
Lavagem
|
X
|
X
|
50g/dia
|
||||||
Esterilização
|
X
|
X
|
50g/semana
|
Quantidade de resíduos coletados por unidade
Quantidade de resíduos coletados por grupo de
resíduos
Grupos
|
Total de resíduos (Kg/mês)
|
A
|
Aproximadamente 3 Kg por dia
(90Kg/mês)
|
B
|
-
|
C
|
-
|
D
|
Aproximadamente 3 Kg por dia
(90Kg/mês)
|
E
|
20 Litros a cada 6 meses
|
Recicláveis
|
-
|
Modelo 7: Informações sobre coleta e
transporte externo
Empresas coletoras de serviços
Nome (s) da(s) empresa(s)
|
CNPJ/CPF
|
Tipos de resíduos
|
Documentos legais
|
Incinera (Tratamento de
resíduos LTDA)
|
01.060.102/0001-65
|
Químico
|
Manifesto de transporte de
resíduos
|
Prefeitura de Anápolis
|
01.060.102/0001-65
|
Comum
|
|
Prefeitura de Anápolis
|
01.060.102/0001-65
|
Biológico
|
Frequência de coleta
Tipo de resíduos
|
Diariamente
|
Dias alternados
|
Semanal
|
2 X ao dia
|
Outra Frequência
|
A
|
X
|
||||
B
|
Semestral
|
||||
C
|
|||||
D
|
X
|
||||
E
|
Semestral
|
Tipos de veículos utilizados na coleta
Tipos de resíduos
|
Tipos de Veículos
|
||||
Saveiro
|
Basculante
|
Baú
|
Compactador
|
Outros, especificar
|
|
A
|
X
|
Manual
|
|||
B
|
X
|
Manual
|
|||
D
|
X
|
||||
E
|
X
|
Manual
|
Layout:
LEGENDA:
1.Banheiro Feminino
2.Banhreiro Masculino
3.Recepção
4.Coleta
5.Coordenação
6.Sala de apoio
7.Farmacocinética Homeopática
8.Vestiário Feminino
9.Vestiário Masculino
10.Pesagem
11.Farmacotécnica Homeopática
12.Almoxarifado Farmacotécnica Homeopática
13.Triagem amostras
14.DML
15.Área de lavagem das mãos
16.Almoxarifado de Análises Clínicas
17.Imunofluorescência
18.Bioquímica
19.Hematologia
20.Microbiologia
21.Imunologia
22.Citologia
23.Uroanálise
24.Parasitologia
25.Lavagem de materiais
26.Sala de esterilização
FOTOS DO LOCAL
Importância do Cronograma
O cronograma no PGRSS
estabelece metas e colaboradores para executarem a mesma, e com isso favorece
um melhor gerenciamento e acompanhamento do programa implantado além de
garantir que tudo que é necessário no programa seja executado de forma correta,
pois cada colaborador designado a realizar uma tarefa, ele está habilitado e
treinado para executar a mesma.
O cronograma descritivo
garante que não tenha erro durante todo o processo de realização do projeto,
por exemplo a coleta externa ser realizada antes da coleta interna
Caracterização
Grupos
|
Total
aproximado de resíduos/mês
|
A
|
90
kg
|
B
|
-
|
C
|
-
|
D
|
90
Kg
|
E
|
28L
a cada 6 meses
|
Recicláveis
|
-
|
Razão
Social
|
Associação
Educativa Turma A
|
Nome
Fantasia
|
Laboratório
de Análises Clínicas do Curso de Farmácia da Turma A
|
Tipo
de Estabelecimento
|
Educacional
|
Propriedade
|
Privado
|
CNPJ
|
01.040.802/0002-00
|
Endereço
|
Av.
Universitária Km. 1
|
Bairro
|
Cidade
Universitária
|
Município
|
Anápolis
|
Estado
|
Goiás
|
Fone(s)
|
4000-0000
|
Fax
|
4000-0000
|
Site
|
|
E-mail
|
Unifarmacia2016@gmail.com
|
Horários
de funcionamento
|
Segunda
à Quinta das 07:00 às 17:30 horas
Sexta 07:00 á 16:30 horas
|
Capacidade
de atendimento
|
20
pessoas por dia
|
Responsável
Legal
|
Flávia
Gonçalves Vasconcelos
|
Data
de fundação
|
01-01-2016
|
Caracterização
dos aspectos ambientais:
·
Abastecimento
de água:
Solução
alternativa Poço Artesiano (Precisa de licença para uso), sem uso de produtos
químicos, realiza o controle interno da água.
·
Tipos
e quantidades de resíduos gerados:
LOCAL
|
RESÍDUO
|
GRUPO
|
RECIPIENTES
|
TRATAMENTO
|
QUANTIDADE ESTIMADA/DIA
|
RECEPÇÃO
|
Papel, copos plásticos, lâmpadas
fluorescentes.
|
D
|
Saco Plástico Preto
|
NÃO
|
50g
|
BANHEIRO
|
Papéis higiênicos e absorventes,
toalhas de papel.
|
D
|
Saco Plástico Preto
|
NÃO
|
160g
|
COLETA
|
Toalhas de papel, perfuro cortantes,
algodões com sangue, seringas.
|
A
D
E
|
Saco Plástico
Preto e branco
Descarpack
|
NÃO
|
50g
|
UROANÁLISE
|
Toalhas de papel, amostras de urina.
|
A
D
|
Saco Plástico Branco e Preto
|
NÃO
|
70g
|
IMUNOLOGIA
|
Toalhas de papel, Soro de pacientes,
tubo de ensaio, lâminas, lamínulas, vidrarias.
|
A
D
E
|
Saco Plástico
Branco e preto
Descarpack
|
NÃO
|
20g
|
CITOLOGIA
|
Lâminas quebradas, corantes para fixação das amostras, toalhas de
papel, luvas.
|
A
D
E
|
Saco Plástico
Branco e preto
Descarpack
|
AUTOCLAVE
|
10g
|
BIOQUIMICA
|
Toalhas de papel, resíduos químicos,
perfuro cortantes, soro de pacientes, luvas.
|
A
B
D
E
|
Saco Plástico
Branco e preto,
Galões específicos
Descarpack
|
AUTOCLAVE
|
2Kg (semestral)
|
Grupos
|
Total aproximado de resíduos/mês
|
A
|
90 kg
|
B
|
-
|
C
|
-
|
D
|
90 Kg
|
E
|
28L a cada 6 meses
|
Recicláveis
|
-
|
·
Segregação
Consiste
na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.
No
laboratório de Análises Clínicas da UniEVANGÉLICA o lixo é separado com o
auxilio da identificação e simbologia dispostos no interior dos recipientes
destinados a receber o lixo, de acordo com a geração dos resíduos.
·
Tipo
de acondicionamento
Grupo A: Saco plástico impermeável e
resistente, de cor branca leitosa, com simbologia específica usado como forro
de lixeira, de material rígido, com pedal para abertura da tampa, superfície
interna lisa e cantos arredondados, resistente, lavável e sem vazamentos. As
lixeiras também possuem cor branca e identificação com o símbolo de resíduo
infectante.
Grupo B: Acondicionamento em recipientes de
material rígido, adequados às características físico-químicas do produto.
Grupo E: Acondicionados em recipientes
rígidos resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com a tampa devidamente
identificada. As agulhas são descartadas juntamente com as seringas.
Coleta e transporte interno dos RSS
·
Coleta
interna
O material é retirado das fontes
geradoras e encaminhado ao abrigo externo. Deve ser realizado em horários
definidos com frequência da coleta: uma vez ao dia.
A responsabilidade da coleta
interna: exclusivamente pessoal da limpeza. Precauções: o horário da coleta
interna deve ser adequado ao período de menor fluxo de pessoas no laboratório,
evitando-se trânsitos paralelos nos setores.
Cada grupo de resíduos deve ser
coletado separadamente e em recipientes específicos.
·
Transporte
interno
Consiste
no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de
apresentação para a coleta.
Deve
ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes
específicos a cada grupo de resíduos.
Os
recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido,
lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do
equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo
correspondente ao risco do resíduo neles contidos.
·
Armazenamento
temporário dos RSS
O
armazenamento temporário é feito na própria instituição, onde os resíduos são
colocados em um aterro localizado no estacionamento da UniEVANGÉLICA. Sendo que
os resíduos do grupo A, D e E são armazenados diariamente, enquanto que os do
grupo B. Todos os resíduos são armazenados semanalmente gerando aproximadamente
de 40 kg, coletados três vezes ao dia nos seguintes horários: 13h00min,
17h00min e 21h00min. Os resíduos biológicos passam por processo de autoclavação
antes de serem armazenados internamente.
·
Armazenamento
para a coleta externa dos RSS
Consiste
na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta
externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos
coletores, este está localizado no estacionamento da UniEVANGÉLICA.
Todo
Lixo produzido no Laboratório é coletado internamente e armazenado externamente
três vezes por dia pela profissional Ana Navarro Xavier Rodrigues nos horários:
13h00min, 17h00min e 21h00min.
São
coletados os resíduos químicos uma vez por semana geralmente na sexta feira
pela empresa Incinera.
O
Lixo comum e coletado igual ao residencial.
·
Coleta
e transporte externo dos RSS
Consistem
na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade
de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a
preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as
orientações dos órgãos de limpeza urbana.
A
coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser
realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
Os
resíduos dos grupos A, B e E são encaminhados para empresa INCINERA que integra
serviços como:
• Gerenciamento
completo de resíduos, desde a coleta, transporte e destinação final.
• Destruição
de resíduos por processo de oxidação térmica (INCINERAÇÃO).
• Certificação
de destruição térmica, comprovando a correta destinação dos resíduos.
·
Tratamento
dos RSS
Os
resíduos do Grupo A1 devido ao fato de serem infectantes representam risco aos
manipuladores.
Os
resíduos do Grupo B são neutralizados, sabendo que se determinado resíduo apresenta
pH extremamente elevado ou baixo, deve ser acrescido de reagentes que
neutralizem seu pH antes de ser designado para o próximo processo do manejo.
·
Disposição
final dos RSS
Consiste
na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los,
obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento
ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.
·
Situação
de emergência e de acidentes
O
ato inseguro é o não cumprimento de normas de segurança durante o trabalho,
como, por exemplo, fumar no laboratório (especialmente onde haja material
inflamável), levantar peso excessivo, não usar o equipamento de proteção
individual (EPI), trabalhar com trajes inadequados, cabelos soltos, sandálias
ou ainda brincar ou correr no laboratório. A condição insegura é uma deficiência
ou irregularidade técnica existente no local de trabalho como, por exemplo, iluminação
deficiente, ventilação excessiva ou deficiente, armazenamento incorreto, excesso
de ruído, instalação elétrica defeituosa, material de trabalho inadequado,
falta de ordem e limpeza.
·
Identificação
e locação em esquemas ou fluxogramas
Importância da Implementação
A importância da
implementação tanto da RDC Nº306, quanto da resolução CONAMA nº358, se dá
justamente pelos objetivos que os mesmos apresentam.
A resolução ANVISA Nº 306,
relativa ao gerenciamento dos resíduos gerados nos serviços de saúde, visa
principalmente:
•preservar a saúde pública e
a qualidade do meio ambiente, considerando os princípios da biossegurança;
•empregar medidas técnicas,
administrativas e normativas para prevenir acidentes, preservando a saúde
pública e o meio ambiente;
• considerar os serviços de
saúde como responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles
gerados, atendendo às normas e exigências legais, do momento de sua geração até
a destinação final;
• estimular a segregação no
momento e no local de sua geração;
•reduzir o volume de
resíduos perigosos e a ocorrência de acidentes ocupacionais, dentre outros
benefícios à saúde pública e ao meio ambiente e
•disponibilizar informações
técnicas aos estabelecimentos de saúde, assim como aos órgãos de vigilância
sanitária, sobre as técnicas adequadas de manejo dos RSS, seu gerenciamento e
sua fiscalização.
A resolução CONAMA Nº 358,
relativa ao tratamento e à disposição final dos resíduos dos serviços de saúde,
possui como objetivo preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente,
regulamentando o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. Ela tem como
metas:
• a minimização dos riscos
ocupacionais e a proteção da saúde do trabalhador e da população em geral;
• o estímulo à minimização
da geração dos resíduos, sua reutilização e reciclagem;
• a segregação dos resíduos
no momento e no local de sua geração;
• o estímulo a soluções
consorciadas para tratamento e disposição final e
• a adoção de ações
preventivas, menos onerosas que as corretivas.
Avaliação do
PGRSS
|
|
Avaliação
|
|
Acidentes com perfurocortantes
|
A
avaliação diante dos acidentes envolvendo perfurocortantes e essencial dentro
do PGRSS, visando assim melhorias no programa, trazendo qualidade de vida aos
funcionários do estabelecimento e estagiários. Para este tipo de acidente o
risco no manejo dos RSS está principalmente vinculado aos acidentes que
ocorrem devido às falhas no acondicionamento e segregação dos materiais
Séries Temáticas Anvisa Tecnologias em Serviços de Saúde Volume 1 30
perfuro-cortantes sem utilização de proteção mecânica
|
Geração de resíduos
|
A verificação dos resíduos do serviço de
saúde ocupam um lugar de destaque pois merecem atenção especial em todas as
suas fases de manejo (segregação, condicionamento, armazenamento, coleta,
transporte, tratamento e disposição final) em decorrência dos imediatos e
graves riscos que podem oferecer, por apresentarem componentes químicos,
biológicos e radioativos.
|
Resíduos do grupo A
|
A
verificação do acondicionamento em sacos plásticos, impermeáveis e
resistentes, de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante. E
no acondicionamento dos perfurantes e cortantes são usados previamente
recipientes rígidos, estanque, vedado, impermeável e identificado com
inscrição de perfurocortante.
|
Resíduos do grupo B
|
A
verificação do acondicionamento em
duplo saco plástico de cor branca leitosa, com identificação do resíduo e dos
riscos. Ou acondicionado em recipiente rígido e estanque, compatível com as
características físico-químicas do resíduo ou produto a ser descartado,
identificado de forma visível com o nome do conteúdo e suas principais características.
|
Resíduos do grupo C
|
A
verificação no armazenamento, em condições adequadas, para o decaimento do
elemento radioativo. O objetivo do armazenamento para decaimento é manter o
radionuclídeo sob controle até que sua atividade atinja níveis que permitam
liberá-lo como resíduo não radioativo.
|
Resíduos do grupo D
|
A
verificação no armazenamento em sacos pretos resistentes de modo a evitar
derramamento durante seu manuseio.
|
Resíduos do grupo E
|
A verificação no armazenamento dos
perfurocortantes devem ser, descartados separadamente, no local de sua
geração, imediatamente após o uso, em recipientes rígidos (não preencher mais
que 2/3 de seu volume), resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa
e devidamente identificado (símbolo que representa o Grupo E de substancias
infectantes) – Rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido
da inscrição – RESÍDUOS PERFUROCORTANTES.
|
Referências Bibliográficas
Apostila
Eletrônica Curso PGRSS - Plano de Gerenciamento deResíduos de Serviços de Saúde. acesso em: <http://www.feam.br/images/stories/2015/RSS/pgirpn_apostila_pgrss.pdf>
MADERS, G.R et al. Análise
da gestão e gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) do Hospital
de Emergência de Macapá, Amapá, Brasil. acesso em:
Estudo
para a Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde no Brasil. acesso em:
Explicando
o conceito SALAS LIMPAS - ÁREAS CRÍTICAS - ÁREAS LIMPAS. acesso em: